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Capivaras Independentes - 1ª Edição

  • Karoline Discaciati
  • 25 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

Raí Freitas e banda, Seu Nadir e Verônica Rasga o Ventre - Fotos: Arthur Bernardo

Atenção! Ficou sabendo que no sábado, 21 de novembro, as capivaras saíram dos arredores do rio Paraibuna e invadiram o bar Cai&Pira? Não?! Então é só dar uma chegadinha que já te conto. Às margens do tal rio, os roedores, que já se tornaram símbolo da cidade, declararam independência. O resultado foi a primeira edição do Capivaras Independentes.

O evento foi idealizado pela banda local Seu Nadir, com intuito de fazer a música independente circular pela cidade, sem que houvesse a burocracia de enviar material e participar de uma seleção, como acontece na maioria dos festivais de música. “A ideia do Capivaras é fazer com que a música alternativa se expanda”, contou o vocalista e guitarrista da banda, Reinaldo Kreppke. O baterista René Eberle ainda completou: “É uma militância; a gente quer realizar o festival mais vezes, se possível, levando para outras cidades e criar uma rede de músicos independentes, para as bandas circularem”.

O evento foi pensado para acontecer numa periodicidade de três meses, com apresentações de músicos/grupos musicais distintos a cada edição. Os anfitriões convidaram para a estreia Raí Freitas e a recém-formada banda Verônica Rasga o Ventre. “A princípio o Capivaras não tem edital; foi um consenso entre o Seu Nadir e a gente convidou pessoas que a gente sempre quis tocar junto”, disse a baixista e vocalista Nathália Guimarães.

Raí Freitas

O primeiro a subir no palco foi Raí Freitas, acompanhado de sua banda, vinda diretamente de Volta Redonda. Apesar de ter sido a primeira apresentação do músico na cidade, na plateia havia várias pessoas cantando suas músicas. “Já era esperado ter muitos amigos presentes, pessoas que acompanharam a gravação do EP, que ainda não tinham tido a oportunidade de me ver tocar em Volta Redonda. E o mais maneiro foi poder tocar também para um público que não conhecia, que era o público do Verônica e o do Seu Nadir”, contou Raí.

No fim do show realmente houve uma mistura dos públicos, os aplausos foram muitos, seguidos de pedidos de “Mais um”. Quem estava presente teve direito a, além de curtir as músicas do EP “O Andarilho”, curtir uma batalha de rima comandada por RT Mallone e pelo baterista Jeffei.

Bruno Tuler

Logo em seguida foi a vez dos garotos da Verônica Rasga o Ventre se apresentarem. O projeto tem apenas quatro meses e surgiu na escola. Foi um convite dos alunos Victor Hugo e Felipe Pimenta aos professores Bruno Tuler e Gabriel Muzzi. O que era pra ser uma apresentação de feira cultural virou banda. E a Verônica mostrou a que veio: com versões originais carregadas de rock’n’roll de vários sucessos da música, eles conquistaram o público do início ao fim do show. Como disse o dono da casa, Eduardo Guimarães, “os garotos são atrevidos”! Em quatro meses de formação, já é possível notar uma personalidade na banda. Mas a ideia é caminhar ainda mais rumo a uma identidade própria. “O próximo passo é começar a produzir um som mais autoral”, contou o vocalista e violonista Bruno Tuler.

Para encerrar a noite, foi a vez dos anfitriões. A galera do Seu Nadir apresentou canções do CD Sujeito ao Tempo e também alguns sons inéditos. “Hoje existe aqui um público que não é o nosso. A ideia é juntar os públicos e fazer com que se expanda o número de pessoas além dos músicos que valorizam o circuito independente”, disse Reinaldo Kreppke.

O evento fez jus ao grito de independência entoado nas margens do Paraibuna e a próxima edição está prevista para fevereiro. Quem será que serão os próximos convidados em meio às capivaras independentes? Vamos ter que aguardar as cenas dos próximos capítulos.

 
 
 

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