Cafeína criativa: uma noite para se expressar
- Matheus Medeiros
- 15 de mar. de 2016
- 2 min de leitura
Música e poesia: linguagens diferentes, mas que, muitas vezes, se aliam. Aliança esta, que chegou com nome e sobrenome para mais uma das suas edições na última sexta-feira (12) no Maquinaria. Cafeína Criativa é um evento criado pela cafeteria Flux com o objetivo de abrir espaço aos poetas e artistas de Juiz de Fora. Para a ocasião, o evento contou com a participação de vários poetas que se revezaram em um sistema de microfone aberto, em que todos que quisessem poderiam participar. Além dos poemas, o evento trouxe o ensaio aberto das bandas Uivos, Coroña e Level, e, ainda, a discotecagem do vocalista do Martiataka, Wendell Guiducci.

Os poemas começaram a ser interpretados por volta das 20h. A alegria dos envolvidos não parecia caber dentro do peito. O fim de cada leitura era marcado por intensas salvas de palmas que preenchiam todo o espaço, até que mais um candidato tomasse a frente para retomada do ciclo. Tudo parecia estar cheio de vida. Recentes ou antigos, autorais ou já consagrados por outros autores: o importante era se expressar.

O primeiro show da noite ficou a cargo da Uivos. Com um repertório composto por músicas autorais, junto a uma pitada de Caetano Veloso, a banda obteve ótimo desempenho diante da casa cheia do Maquinaria. Experimentação é uma boa palavra para definir (ou não) as músicas da Uivos. Os bons arranjos se encaixam bem nas poéticas letras da banda formada por Luan Baptista (Vocal/Guitarra), Arthur Mesquita (Vocal/Guitarra), Igor Zoffoli (Baixo) e Eric Prates (Bateria).

Dando continuidade à noite, a banda Level trouxe em seu setlist uma sequência de músicas bastante conhecidas pelo público. Banda como Foo Fighters, Red Hot Chilli Peppers, Nirvana e Pearl Jam estiveram entre os covers. Apesar de ainda não possuírem músicas autorais, a banda promete trazer canções próprias ainda para o ano de 2016, composições estas que devem seguir a linha de gênero dos covers então executados. A banda é formada por Tadi Martinelli Cotta (Vocal/Guitarra), Pedro Mello (Guitarra), Lucas Arneiro (Baixo) e Douglas de Freitas (Bateria).

Foto: Rodrigo Ferreira
Por último, mas não menos importante, a Coroña chegou em peso para encerrar apresentação da noite. Seguros e já bem adaptados à nova formação, o power trio formado por Jordan Pereira (Vocal/Guitarra), Ramon Montorse (Baixo) e Leonel Prestes (Bateria) executou bem o repertório misto de covers e autorais. Como de costume, a banda manteve a levada grunge e abusou das críticas em suas músicas. A banda que já possui um repertório de dez músicas autorais tem planos de lançar um disco ainda esse ano.
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