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Meu nome é Crispin

  • Bianca Colvara
  • 19 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Alessandra Crispin lançando “Meu Nome é Crispin”, no Theatro Central. Foto: Rômulo Rosa.

Não o meu, mas o da Alessandra.

Alessandra que dá nó em madeira. Que como água que brota no chão, se criou na canção. Mulher da voz forte que toma conta da gente. Uma menina bicho no meio do palco. Foi assim que Alessandra Crispin conquistou lugar no meu coração. Foi no lançamento do seu primeiro CD, o Meu Nome É Crispin, que tive a imensa alegria de conhecer essa mulher. Se a primeira impressão é a que fica, Alessandra simplesmente chegou e trouxe seu samba com muita classe!

Rabiscando seu chorinho, mostrando a fineza do seu samba. Foto: Rômulo Rosa.

E eu sambei junto. De coração. Porque, sentada na cadeira do Cine-Theatro Central, me segurei pra não sair dançando por aí. Não sei sambar direito, nunca soube, mas é num momento como esses que a vontade de aprender aumenta. Posso até não saber sambar, nem versificar as sensações como a Alessandra faz, mas prosear eu sei, sim. Então essa é a maneira que encontro pra descrever o que senti. Felicidade. E vontade de ter coragem para ter mais felicidade. E felicidade de novo para poder sorrir mais um pouco. Esperança também, de que a vida pode ser linda, pode ser um samba, pode ser uma dança. Um novo olhar. Vontade de (re)começar. "Acorda pra vida e cante, sem medo. Liberte essa alegria que você disfarça no seu coração"

(Menina bicho – Alessandra Crispin)

Alessandra Crispin mostrando a classe de seu samba no palco cravejado em flor. Foto: Rômulo Rosa.

Também teve encanto. Pelos sons, porque a banda que a acompanhava foi ótima! Pelo cenário, lindo e ao mesmo tempo meio mágico, para a menina poder cantar em um palco cravejado em flor! Pelo ziriguidum de Alessandra! Pelo alto astral e Catarina e tudo mais! Alessandra esquentou mais um pouco um outono que ainda tem cara de verão. Trouxe força, coragem e esperança. Saí sorridente, de coração aquecido.

“Botei meu violão para tocar, respiro e deixo soar a música dentro de mim. Cavaco, batuque e o povo a cantar. Eu deixo a magia voar. O canto que trago é assim”.

(Raízes – Alessandra Crispin)

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Se você perdeu o lançamento de Meu Nome é Crispin, infelizmente não tem consolo que traga aquele show de volta. Mas você pode ouvir o CD e ter um gostinho de como foi: são nove músicas inéditas, dentre elas três já conhecidas da Turnê Samba Fino, Alto Astral, Catarina e Identidade.

 
 
 

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