O acorde de Filipe Alvim
- Luísa Moreira
- 20 de abr. de 2016
- 2 min de leitura
O Maquinaria havia se transformado: a janela do novo estúdio estava coberta por um papel de seda com pequenas flores, e cartazes coloridos habitavam as paredes do pub. No outro set, banquinhas da Pug Records, da Dealerrr e da Foo Socks ocupavam o lugar – e era dali que ecoavam os sons escolhidos por Lucian Fernandes, numa discotecagem com muitos ritmos brasileiros. Pug Records apresenta: Filipe Alvim, a noite de sexta, dia 15, prometia ao público novas composições do músico, assim como canções de seu último EP Zero. E não foi diferente.

Em tom descontraído, Filipe toca músicas que estarão no novo disco. Foto: Carime Elmor.
Logo o ar de mistério foi quebrado, rasgou-se o papel que cobria a janela e Filipe Alvim apresentou-se ao público. Acompanhado de Pedro Tavares na guitarra, Gabriel Fernandes no baixo e Pedro Mota na bateria, o clima era de descontração. Como nos disse o músico, o evento não era como os outros: shows com o nome de ‘ensaio aberto’, mas um ensaio de verdade. Porém, “um erro pode ser um acerto” e, com a casa lotada, a apresentação começou com O erro, música do novo disco, em vinil, que tem previsão de lançamento para o segundo semestre. Seguimos com músicas do EP Zero, e eu, que havia conhecido o trabalho no mês anterior, cantei junto e vibrei com Jardim do Amor, Passageiro, Meu Sofá e A Divisão.
Ao voltar para repertório inédito, pudemos ouvir mais do novo disco, como Vida Sem Sentido e Miragem - as novas letras me parecem mais fortes. Com músicas curtinhas, o show passou num piscar de olhos. Chegando ao fim, o hit Domingo fez o público cantar e pular junto e, é claro, pedir “mais um”. A banda retornou ao estúdio e tocou novamente A Divisão e Jardim do Amor. A apresentação de sexta me despertou curiosidade sobre o novo lançamento de Filipe. Acredito que teremos algo bem diferente, porém, tão bom quanto o último EP. Enquanto o tempo não passa, danço ao som de Zero:
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