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“Diga que som tu ouves que eu te direi quem és”

  • Matheus Medeiros
  • 11 de mai. de 2016
  • 3 min de leitura

Fotos: Rodrigo Ferreira.

O título parece uma brincadeira do autor, mas foi o nome do evento do último fim de semana no Lounge. Organizado pelo Galera Music, o show contou com a participação das bandas Coroña, Katarina Sound City, La Firma ZO, Level e Metheora e trouxe mais um pouco do espírito da música independente aos palcos da cidade por abrir as portas de mais uma casa de shows com este propósito.

Com um disco gravado desde 2011 e alguns bons anos de estrada, a banda Metheora foi responsável por abrir os trabalhos. Bastante prejudicados pela acústica desfavorável da casa, eles apresentaram bom desempenho na união entre o som pesado dos instrumentos e o teclado da cantora lírica Ana Paes. Influenciados por diversas vertentes do rock, a banda prefere não ter um rótulo específico para sua música. “Temos uma pegada de Grunge e Nu metal, mas também adicionando Thrash, canto lírico e mais um monte de coisa, fazendo com que nosso som fique diferenciado porque sempre lembra o som que alguém gosta”.

Metheora

Em seguida, era hora da jovem banda Level. Ainda sem um repertório de músicas autorais, os quatro garotos parecem apresentar um amadurecimento a cada show que fazem. Grunge e Hard Rock são grandes influências para a banda que planeja começar a compor muito em breve. “Estamos rascunhando as ideias e em breve começaremos a gravar. O som das versões que nós tocamos segue muito a linha que queremos adotar em nossas composições”.

Level

Nova e com poucos meses de vida, a banda Katarina Sound City trouxe ainda mais diversidade para o evento. Com um som que vai do Reggae ao Pop/Rock, a banda apresenta letras que falam do cotidiano e criticam o sistema político e social do país. “Não tem ninguém rico aqui, todo mundo passa por dificuldade. É o busão lotado, é alguém apontando o dedo na nossa cara sem saber a nossa história. É sobre toda essa mentira, essa corrupção, essa canalhice. Não fazemos música apenas para o povo se divertir, mas também pra fazer refletir”. Com cinco músicas já feitas, a banda tem planos de gravar um álbum ainda para esse ano.

Katarina Sound City

Quarta banda, na ordem das apresentações, a Coroña deu uma aula de presença de palco e execução. Com um repertório mesclado entre autorais e covers, o Power Trio apresenta fortes críticas em seu vocabulário musical, que contém grandes influências do Rage Against The Machine, tanto no estilo quanto em suas letras. Já com 10 músicas próprias, tem planos de gravar um CD ainda este ano, junto à gravação de videoclipes. “A gente tem uma preocupação muito grande com o audiovisual. Assim que lançamos alguma música, tentamos correr atrás da produção do clipe, porque hoje em dia, esse recurso tem um alcance muito grande. A galera não só escuta música, mas como também vê”.

Coroña

Os garotos do La Firma ZO fizeram sua apresentação para um público já reduzido no Lounge. Unidos desde o final do ano passado, têm um repertório bastante extenso em relação ao tempo de estrada, com músicas que transitam entre Rap, R&B e Rock. “A banda se iniciou por acaso, no dia 28 de novembro, onde eu e o outro vocalista nos encontramos na UFJF e juntamos uma letra que formou a música <‘O Mundo Gira’>. Até então, temos 27 músicas autorais e estamos trabalhando em 16 para o primeiro álbum. O nosso som seria uma variável entre o som do Onze:20, Charlie Brown Jr e Oriente”.

La Firma ZO

 
 
 

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