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A poesia prevalece: a passagem d’O Teatro Mágico por JF

  • Bianca Colvara e Fernanda Castilho
  • 27 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Fotos: Pedro Henrique Rezende

Há boatos de que potinhos purpurinados de felicidade explodiram no ar quando O Teatro Mágico subiu ao palco do Cultural Bar, na sexta passada, em Juiz de Fora. Fato é que todo mundo saiu brilhando e mais colorido do que chegou, afinal, “o mundo é bem mais que azul ou vermelho”, como disse o músico Fernando Anitelli, um dos criadores d’O Teatro, ou apensa OTM.

Na sexta, O Teatro Mágico apresentou algumas canções do disco novo Allehop

Nesta noite, a trupe musical apresentou as canções do disco novo e recém lançado Allehop. Repórteres suspeitas dizem que é o disco baladinha da banda. O segurança Zangão, fã do OTM há mais de um ano, acha que é o disco do coração partido. Quem aposta outra? O próprio Fernando: "toda vez que a gente grava um álbum, o pessoal fica 'perderam a essência'. A nossa essência é a nossa constante mutação".

E isso pode ser observado pra quem curtia o show pela primeira ou milésima vez (cof cof). Repertório não só com lançamentos, mas também com as clássicas, clichês, aquelas-que-não-podem-faltar, as críticas, as capelinhas... Um pouco de toda a poesia que eles nos proporcionam. E no meio de tudo, Fernando e a trupe fazem do palco um sarau. Tem música, tem poesia, tem bailarina e um palhaço, fitas e bambolês. Tem espaço pra dar opinião. Música é opinião. Ana e o mar foi dedicada ao silêncio que pairou após a lama na cidade de Mariana. Soprano em um viva às mudanças. Channel n. 05 e sua crítica de mídia, "porque acesso é poder e poder é informação". Deixa ser para amplificar os sentimentos, desconstruir o discurso de tolerância e dar lugar ao respeito e à co-existência. O Teatro Mágico quer unir os povos e as pautas. Emanar luz.

O palhaço Toicinho e a bailarina Andréa Barbour, que deram um toque especial ao show da trupe

E ao mesmo tempo, faz com que todos se divirtam. Desde o segurança de tocaia ao lado do palco cantando todas as músicas, até o cara da mesa de som, dançando e tocando seus instrumentos imaginários. Uma noite mágica e cheia de purpurina.

Contrabalanceando O Teatro Mágico, a banda juizforana Eminência Parda fechou a noite com muito rock'n Roll. No repertório, covers nacionais de grandes nomes, como Raul, Os Mutantes, Rita Lee e tal, além de músicas próprias que vão compor o próximo disco da banda.

 
 
 

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