top of page

Ela não podia crer nos deuses: como foi a oportunidade de entrevistar o Graveola

  • Bianca Colvara
  • 25 de out. de 2016
  • 3 min de leitura

Fotos: Gleice Lisboa

- Tudo pronto?

- Tudo ok!

- Pode ir então, né?

- Pode!

*uma palminha como claquete CLAP*

Oi gente! Eu sou a Bibi, repórter do Coletivo Avenida Independência e hoje vou contar para vocês um pouquinho de como foi minha entrevista com os meninos do Graveola!

Na foto, Zé Luís, Henrique e LG

A verdade é que eu tenho muito medo de entrevistas. Eu já tô no 6º período da Faculdade de Jornalismo, mas entrevistar as pessoas ainda me dá um certo medo. Parece estranho uma (aspirante a) jornalista ter medo de conversar com as pessoas, mas é que eu tenho receio de fazer pergunta idiota.

Naquele domingo, eu tive ainda mais medo. Cheguei mais cedo no Cultural e repassei minhas perguntas várias vezes. A coletiva atrasou, eu fiquei aflita, não parava quieta e fiquei com medo de travar no meio da gravação. Mas tudo se acalmou quando eu sentei na mesinha de madeira, de frente para o Henrique, Zé Luís e LG.

- Nada de pergunta sobre a vida pessoal, viu!

- Você vai fazer pergunta difícil?

Que isso, gente, é coisa boba. Imagina...

E aí eu percebi que bobo era meu medo da tal entrevista. Os meninos do Grave responderam tudo com muita calma e eu me senti à vontade para tocar o roteiro como achasse que devia.

Tentei ser direta nas perguntas, porque assim o vídeo não ficaria tão longo e eles poderiam ter mais tempo para responder como quisessem. Acho que deu certo! Durante toda a gravação, eles falaram bastante (pra quem tá entrevistando, isso faz muita diferença!), explicaram tintim por tintim tudo o que eu perguntava e deixaram o clima mais leve.

Digo leve porque a gente riu e trocou ideia ali. Sabe quando você conversa com as pessoas e, sem perceber, sua atenção fica centrada naquele momento, no que está acontecendo e no que vocês estão dividindo? Eu me senti assim. Como se fosse uma mesinha de bar (se bem que era mesmo), onde a gente tivesse conversando despretensiosamente, sem câmera, boom ou um tanto de gente em volta. Só uma mesinha naquela área externa do Cultural, com a vista bonita de JF, que o Henrique elogiou depois de gravar comigo!

Mas é claro que lá no fundo ainda tinha um ar de entrevista. Lembrei desse pequeno detalhe quando eu fiz uma pergunta mais complicadinha de ser respondida, sobre o que seria o Graveola em si. Mas eles continuaram, responderam bem bonito e depois eu aproveitei a deixa para fazer uma pergunta que me sugeriram antes da gravação.

Inclusive gente, vocês sabiam que Graveola e o Lixo Polifônico são uma coisa só? Pois é!!! Mas o que acontece é que muita gente confunde mesmo, normal pra eles. Tanto que, agora usam só o Graveola como nome. “O Lixo Polifônico” é um sobrenome, só os fãs mais antigos conhecem e chamam pelos dois. Nós da Avenida somos fãs antigos, tá explicado!

Foi nesse clima de descontração que a entrevista seguiu. Tem até um registro desses momentos bonitos. Zé Luís sorria, Henrique saiu meio pensativo (?) E LG piscou na hora, mas também sorriu. Eu, Bibi, só sabia sorrir mesmo. Nada menos do que isso seria possível!

Trabalho bom é trabalho sorrindo

Umas brincadeirinhas aqui, um papo sério com uma novidade ali, uma frase que a gente ajuda a completar e, de repente, foi. Gravamos.

- Então, eu acho que é isso!

Levantei meio eufórica. Disparei a dar abraços e tagarelar agradecimentos sem parar.

- Ai gente, vocês são ótimos, obrigada, viu!

Obrigada mesmo gente, de verdade.

Obrigada Avenida, pelas experiências e oportunidades mais legais da vida. E obrigada Graveola, por tornar tudo mais delicioso!

P.S: A pergunta que não quer calar: quando é que o Grave volta, pra gente poder dançar bastante, gente?

***

Se você ficou curioso pra saber como foi a nossa entrevista com LG, Henrique e Zé Luís, é só esperar um pouquinho para conferir o vídeo lindo que o coletivo tá preparando!

Além do vídeo, deixamos tudo registrado em fotos! Olha só:

 
 
 

Comentários


Mais lidos
Posts Recentes

© 2015 por Avenida Independência. 

 

bottom of page