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Central de Compositores: Edição especial celebra 88 anos do Cine-Theatro Central

  • Lume - Agência de Notícias (Colaboração)
  • 3 de abr. de 2017
  • 3 min de leitura

Fotos: Lume - Agência de Notícias

O projeto Central de Compositores retomou às ruas de JF em uma homenagem ao 88º aniversário do Cine-Theatro Central, na quarta-feira, 30 de março. “Este projeto, no ano passado foi criado com esta intenção: da gente aproveitar esse local maravilhoso, no coração da cidade, onde está cravado o Cine-Theatro, para que um maior número de pessoas possa ter acesso a essa produção cultural-musical que é feita pelos artistas de Juiz de Fora”, explica Carlos Fernando Cunha, diretor do espaço e idealizador da ação. Nesta edição especial, os artistas convidados para a apresentação foram Alessandra Crispin, Cacáudio, Luizinho Lopes, MeGusta Xagusta, Roger Resende, Gustavo Wood e Bruno Targs. Carlos Fernando puxou a organização da celebração: “Quando a gente programou a comemoração dos 88 anos do teatro, logo me lembrei do Central de Compositores, que deu muito resultado para nós, nessa perspectiva de democratização do acesso da música. Então, convidamos alguns dos artistas que participaram no ano passado para que viessem, mais uma vez, mostrar seu trabalho na praça, na hora do almoço, onde tem muita gente circulando”, explica Carlos Fernando. Ele diz que o projeto traz cultura para as ruas, uma forma de ocupação do espaço público: resistência cultural. “Um dos compromissos que a Universidade Federal de Juiz de Fora tem, enquanto uma instituição pública e gestora deste espaço, é fazer valer o direito social à cultura”, complementa. O cantor e compositor Luizinho Lopes lançou o CD 'Falas Perdidas', no final do ano passado, nas mesmas escadarias. “A receptividade é muito grande, porque apesar das pessoas não te conhecerem, acabam tomando um certo susto, se surpreendem, já que o trabalho cultural aqui da cidade, principalmente dos novos compositores, é muito forte. Aqui é a vitrine da cidade, a artéria principal, onde as coisas acontecem em termos de visibilidade. É uma oportunidade incrível”, explica Luizinho.

Outro músico que também se apresentou na ocasião foi Roger Resende. Para ele, a música autoral precisa de mais espaços, então, o evento tem uma importância muito grande. “Todo espaço que surge é muito bem-vindo. A gente tem uma produção na cidade muito diversificada, muito qualificada. O fato de ser na rua é importante, a gente que tá acostumado em fazer apresentações em casas de show, acaba não atingindo uma parte do público que é muito interessante. A gente acaba conseguindo expandir bastante a questão da formação de público, isso é importantíssimo”. Roger ainda completa sobre a atual conjuntura no país. “Eu entendo que dentro desse momento a classe artística causa um certo medo, porque um artista com microfone na rua tem uma força muito grande. Então, quando mais a gente puder tocar e puder expor nossa posição, fertilizamos mais a cultura”. Recentemente, Cacáudio Ribeiro lançou seu CD "Mantiqueira" e, assim, apresentou algumas de suas músicas. O musicista acredita nas ruas como forma de fomento do desenvolvimento da manifestação artística local, assim como meio de união: “Aqui tem sido um importante espaço de resistência, contra todo processo de destruição de direitos da população, do trabalhador e a favor da democracia, isso é fundamental”.

"Esse mês é mais do que especial, além dos 88 anos do Central, em Abril, faz um ano do lançamento do CD ‘Meu Nome é Crispin’”, comenta Alessandra Crispin, uma das atrações.

"Esse mês é mais do que especial, além dos 88 anos do Central, em Abril, faz um ano do lançamento do CD ‘Meu Nome é Crispin’”, comenta Alessandra Crispin, uma das atrações.


 
 
 

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